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Director-geral da UNESCO alerta para a violência contra os jornalistas

O director-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Koichiro Matsuura, manifestou ontem a sua preocupação em relação ao aumento da violência contra os jornalistas no México.

Lembrando a assassinato do director do jornal periódico “El Despertar de la Costa”, Misael Tamayo, no passado dia 10 de Novembro, no México, Matsuura declarou que confia nas autoridades mexicanas e acredita que elas farão o que for necessário "para garantir o respeito pela liberdade de expressão", uma vez que ela é um "direito humano básico e um pilar da democracia". O director-geral da UNESCO declarou, ainda, que para que isso se cumpra "os autores do crime devem ser levados perante a Justiça".
Outro caso verificado foi o assassinato do jornalista José Manuel Lava Sanchez, ex-director e correspondente em Washington do diário mexicano "Excelsior", que foi encontrado morto ontem, um dia depois de ter apresentado o seu livro "Excelsior, o assalto final".
A organização Repórteres sem Fronteiras adianta que a morte de Tamayo estará ligada às investigações sobre o tráfico de droga conduzidas pelo seu jornal. A mesma organização revela que desde o início deste ano foram já assassinados sete jornalistas no México.

A violência contra os jornalistas tem-se verificado um pouco por toda a parte, especialmente em cenários de guerra, como o Iraque. A morte do operador de câmara e jornalista do canal televisivo "Al Sharqiya", Mohammed Mahmud Ban, na cidade iraquiana de Mosul, mereceu também a indignação de Matsuura.
Recentemente, testemunhou-se o assassinato da jornalista russa Ana Politkovskaya, considerada uma crítica da política do presidente da Rússia, Vladimir Putin, na Tchetchénia, e tida como defensora da liberdade de expressão naquele país.