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Militantes de extrema-direita detidos pela Judiciária


A Polícia Judiciária (PJ) deteve, ontem, cerca de 30 indivíduos, entre os quais altos dirigentes e militantes do Partido Nacional Renovador (PNR), suspeitos dos crimes de discriminação racial e de posse ilegal de armas. Os mandados de busca tiveram lugar nas cidades de Lisboa, Porto e Braga e foram o resultado de uma investigação iniciada há dois anos.

Entre os elementos detidos está um dos dirigentes do PNR no Porto e um indivíduo acusado de tráfico de armas pelo Ministério Público. Também o dirigente da Frente Nacional, da organização extremista Hammerskin e militante do Partido Renovador, Mário Machado, foi novamente levado pelos inspectores da PJ.

De acordo com o Jornal de Notícias, a operação, levada a cabo pela Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB), envolveu mais de 60 inspectores da Polícia Judiciária, que apreenderam várias armas, material de propaganda e conteúdo de discos rígidos de computadores.


Detidos não foram ouvidos pelo TIC

Os cerca de 30 suspeitos detidos apresentaram-se esta manhã no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa para serem ouvidos pelo juíz. No entanto, o advogado de Mário Machado, José Manuel Castro, confirmou aos jornalistas que se dirigiram ao local que isso “não aconteceu”, mas que certamente os elementos de extrema-direita seriam ouvidos “ainda hoje”.


Foto: PNR