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Biblioteca Lúcio Craveiro com novo horário


São cada vez mais as pessoas que se dirigem à BLC, em Braga. Leitura de livros, jornais, revistas e utilização da internet são actividades que já fazem parte do dia-a-dia dos utentes. Após vários pedidos por parte de quem lá vai habitualmente e o acréscimo registado neste último semestre, a BLC viu-se obrigada a um novo horário mais alargado.

O estudo Consumidor 2006 divulgado pela Marktest e referenciado pelo Público, em meados da semana passada, informa que já são mais de três milhões os portugueses que lêem livros (ou, mais exactamente, que leram um livro no mês anterior ao telefonema da Marktest). Em relação a 1996, a proporção de leitores em Portugal aumentou 58 por cento.

Tal facto tem também sido notório na Biblioteca Lúcio Craveiro. Paulo Costa, responsável pelo principal balcão de atendimento da biblioteca, afirma que “ tem-se notado um acréscimo razóavel de utentes a nível da leitura presencial e leitura domiciliária.” Refere ainda que “a nível semestral, podemos mesmo falar num aumento de 15 a 20% de leitores.”

O novo horário, que desde há alguns meses fazia parte das sugestões dos leitores da BLC, entra já em vigor na próxima quarta-feira dia 2 e traz como principal alteração a abertura da biblioteca ao sábado. Nos dias úteis abrirá mais cedo e fechará duas horas mais tarde. Deste modo, o período de abertura é de segunda a sexta-feira das 9h às 20h e aos sábados das 9h às 12h30 e das 14h às 18h.

Sobre o novo horário, Vera Fernandes, estudante na Universidade Católica afirma que é uma “ótpima ideia”. Com o horário que tem na universidade, a estudante declara que “muitas vezes não tinha tempo para cá vir.”

As actividades desenvolvidas pela biblioteca, de 22 a 24 de Abril, para a comemoração do dia Mundial do Livro “Sentir o Livro” contaram elas também com uma participação bastante positiva. Segundo Paulo Costa foi “mais do que aquilo que estávamos à espera” afirma. E, apesar dos participantes serem essencialmente de uma faixa etária mais jovem, também estavam presentes pessoas de meia-idade.

Para cada senão, uma solução

Paula Gonçalves, estudante na Universidade Católica, costuma frequentar a biblioteca e gosta do ambiente. Porém, aponta um problema: as pessoas que não são do distrito não podem requisitar livros. Contrariada, explica ao Comum: “Eu sou de Ponte de Lima, e estudo aqui em Braga. Muitas vezes preciso de requisitar livros para fazer trabalhos para a universidade e não posso.”

Sobre o assunto, Paulo Costa refere que “as situações de empréstimos envolvem sempre alguns riscos.” E acrescenta: “É arriscado emprestarem-se livros a pessoas que não sejam do distrito. Mesmo com as pessoas de Braga a situação é por vezes complicada. Há dezenas de casos de não devolução de livros. São enviadas cartas para a morada em questão e elas voltam para trás. Há pessoas que chegam ao cúmulo de dar moradas erradas.”

Em relação às requisições por partes de utentes que não sejam do distrito, o Conselho encontrou uma solução que já faz parte do novo regulamamento. Doravante, os utentes em causa poderão requisitar livros na BLC mas terão de deixar um cheque de caução de 50€.

*Texto editado no comUM online