Sarkozy é o novo Presidente da França
A França escolheu Nicolas Sarkozy para sucessor de Jacques Chirac na presidência da República. O candidato da direita obteve, nesta segunda volta, 53,06 por cento dos votos, enquanto que a socialista Ségolène Royal se ficou pelos 46,94 por cento.
Após serem conhecidos os resultados, Sarkozy fez questão de lembrar que será o “Presidente de todos os franceses sem excepção”, uma vez que “esta não é uma vitória de uma França contra a outra”. O futuro Presidente, que encarou este resultado como uma vontade do povo em “romper com as atitudes e o comportamento do passado”, pediu a todos os seus compatriotas para fazerem o país “avançar”.
Aos eleitores que o escolheram, o ex-ministro do Interior apelou para que não deixassem de respeitar a “senhora Royal”, porque “respeitá-la é respeitar os milhões de franceses que votaram nas suas ideias”.
Ségolène Royal ficou pelo caminho na corrida ao Eliseu, mas conseguiu um resultado favorável para as legislativas de Junho. Assim que fecharam as urnas, a socialista dirigiu-se aos seus apoiantes para lhes assegurar que vai permanecer junto deles e que podem contar com ela para “continuar a renovar a esquerda”. Ségolène, que se responsabilizou pela derrota, espera agora que o “próximo Presidente da República cumpra a sua missão”.
Após serem conhecidos os resultados, Sarkozy fez questão de lembrar que será o “Presidente de todos os franceses sem excepção”, uma vez que “esta não é uma vitória de uma França contra a outra”. O futuro Presidente, que encarou este resultado como uma vontade do povo em “romper com as atitudes e o comportamento do passado”, pediu a todos os seus compatriotas para fazerem o país “avançar”.
Aos eleitores que o escolheram, o ex-ministro do Interior apelou para que não deixassem de respeitar a “senhora Royal”, porque “respeitá-la é respeitar os milhões de franceses que votaram nas suas ideias”.
Ségolène Royal ficou pelo caminho na corrida ao Eliseu, mas conseguiu um resultado favorável para as legislativas de Junho. Assim que fecharam as urnas, a socialista dirigiu-se aos seus apoiantes para lhes assegurar que vai permanecer junto deles e que podem contar com ela para “continuar a renovar a esquerda”. Ségolène, que se responsabilizou pela derrota, espera agora que o “próximo Presidente da República cumpra a sua missão”.
Confrontos regressam com a divulgação dos resultados
De acordo com a polícia francesa, milhares de manifestantes de “movimentos anarquistas e de extrema-esquerda” mostraram o seu desagrado, na Praça da Bastilha, em relação ao novo Presidente da República. “Sarko fascita” e “o povo vai ter a tua pele” foram alguns dos comentários proferidos contra Sarkozy. Nos arredores de Paris, dezenas de viaturas foram incendiadas e cerca de 10 pessoas acabaram por ser detidas. Também em Toulouse, Marselha, Lille, Nantes, Lyon e Metz se registaram confrontos entre os manifestantes e a polícia.
Recorde-se que as hostilidades para com o futuro chefe de Estado intensificaram-se a partir de 2005, altura em este chamou “escumalha” aos jovens que, durante três semanas, provocaram vários distúrbios nos arredores de algumas das principais cidades francesas.
