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Curtas de Vila do Conde com mais de 1.800 filmes

O Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema conta este ano com mais de 1.800 filmes candidatos, anunciou hoje a organização. Esta, que é já a 15ª edição do festival, decorre entre os dias 7 e 15 de Julho.

A organização do Festival de Curtas-Metragens de Vila do Conde esclarece que o festival mantém a estrutura dos últimos anos e adianta ainda que prevê “um novo recorde de inscrições”, atendendo aos prazos de recepção de candidatos às competições internacional (13 de Abril) e nacional (25 de Maio), segundo o comunicado citado pelo Diário Digital.

Da edição anterior mantém-se o programa especial “Remixed”, estreado no último ano, que reunirá curtas e longas-metragens, cinema ao ar livre, filmes-concerto, instalações interactivas e performances, que tenham em comum “explorações contemporâneas nas áreas do som, da música e das imagens em movimento”.

A secção “Take One!”, destinada a estudantes de cinema e audiovisual e estreada em 2005, será também reeditada este ano, bem como a “Work in Progress”, mostra multifacetada que junta estreias de longas- metragens com instalações de vídeo e projectos que exploram novas linguagens.

O 15º Curtas de Vila do Conde terá as habituais secções competitivas de curtas-metragens (nacional e internacional), privilegiando o cinema de ficção, animação, documentário, experimental e vídeos musicais.
Peter Whitehead em retrospectiva

A edição deste ano vai incluir uma retrospectiva da obra do realizador britânico Peter Whitehead, considerado um dos mais importantes cineastas de vanguarda do Reino Unido.
Nascido em Liverpool, em 1937, Peter Whitehead faz parte do grupo de realizadores que abalou a indústria cinematográfica europeia nos anos 60 e 70.

Destacam-se na sua filmografia as obras “Pink Floyd London 66 – 67” (1967), documentário dedicado a Syd Barrett, do lendário grupo de rock britânico Pink Floyd, e também “Tonite let's all make love in London” (1968), que retrata a Londres psicadélica e “underground” do final dos anos 60.

Será ainda exibido um documentário histórico sobre os Rolling Stones, denominado “Charlie is my darling: The Rolling Stones on tour” (1966). O filme foi raramente exibido e utilizou uma abordagem inédita na altura.